Senador Humberto Costa defende contratação de médicos estrangeiros no País

por Carlos Britto // 16 de maio de 2013 às 15:33

Humberto Costa 2_640x428/Foto AssessoriaO senador Humberto Costa (PT) defendeu a contratação de médicos estrangeiros no Brasil, durante reunião da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quinta-feira (16). Para o senador, a vinda de profissionais de fora do País vai atenuar o déficit, principalmente no Interior. “É preciso enfrentar esse assunto da maneira como ele precisa ser enfrentado, não com corporativismo. Eu tenho certeza de que a sociedade, os prefeitos e os governadores vão apoiar essa iniciativa”, afirmou.

Humberto, que é médico e foi ministro da Saúde, disse que a carência de médicos acontece porque o número de profissionais formados não aumentou na mesma proporção do crescimento populacional, destacando o estímulo existente à concentração desses profissionais nos grande centros urbanos e a falta de infraestrutura no Interior. “A prioridade do governo é alocar médicos brasileiros para atuação em todo o País, mas a vinda de médicos estrangeiros é uma alternativa à dificuldade de se contratar profissionais para algumas regiões”, avaliou.

O parlamentar também é favorável ao projeto aprovado hoje na Comissão de Assuntos Sociais que cria um exame unificado comprovando os conhecimentos técnicos de quem conclui o curso de medicina no exterior. Atualmente, o exame para revalidar diplomas médicos expedidos por universidades estrangeiras, conhecido como Revalida, é apenas regulamentado por uma portaria ministerial.

Segundo Humberto, a padronização dos exames feitos pelas universidades federais é fundamental para evitar distorções. A proposta de lei aprovada pela CAS prevê ainda que o exame para os médicos formados no exterior sejam adequados a partir dos princípios e das necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto segue agora para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado. As informações são da assessoria do senador.

Senador Humberto Costa defende contratação de médicos estrangeiros no País

  1. Dreda disse:

    Sugiro apenas acrescentar no texto que os políticos que votam pela vinda desses médicos cubanos sejam atendidos por eles quando tiverem seus cânceres, deixando o Sírio Libanês e Einstein para o restante da população.

    1. Fernando Barbosa disse:

      Sugiro a você, camarada, de juntar uns trocadinhos e vê como funciona a medicina em Cuba. Além da qualidade do sistema, que faz com o país tenha, por exemplo, os índices de mortalidade infantil mais baixos de toda a América – Tio Sam e Canadá incluídos, só comparáveis a países desenvolvidos do norte da Europa, a formação do médico cubano é voltada para a atenção básica, sem esquecer da formação de ponta: apesar do embargo norte-americano, em algumas áreas Cuba está entre os países de ponta, a exemplo da ortopedia, do tratamento de doenças da visão e de doenças como vitiligo (eu mesmo conheço algumas pessoas de Petrolina que há anos fazem o tratamento com cartilagem de tubarão desenvolvida em Cuba). Antes do Brasil reconhecer os méritos da medicina cubana, para os fins que o Ministério propõe: atenção básica em localidades do interior, dezenas de milhares de profissionais, ali formados, estão espalhados pelo mundo, mesmo em países do primeiro mundo, a prestar os seus serviços. As Nações Unidas reconhecem, por exemplo, que se não fosse pela atuação dos médicos cubanos no Haiti, por exemplo, nos últimos anos, aquele país, já extremamente maculado pelos desastres naturais, teria a sua situação ulteriormente piorada. Aliás, como aqueles que estão no país caribenho, existem mais outros 30 mil (exatamente!!) espalhados pelos quatro cantos do mundo, oferecendo o que Cuba tem de melhor: solidariedade!!

      Quem já teve oportunidade de conhecer países africanos (e eu conheço todos os lusófonos, a exceção de São Tomé), sabe que o quadros técnicos-profissionais, sobretudo na área de educação e saúde, foram formados em Cuba. E posso garantir, camarada, que é um quadro extremamente competente, no que pese os gravíssimos problemas que aqueles países enfrentam.

      Honestamente, sem querer simplificar um quadro que é muito complexo, mas, é inadmissível que centenas d localidades do interior do país sofra por falta de profissionais, mesmo oferecendo um salário de 8 mil reais. É impensável que um jovem formado numa universidade pública, com recursos daquelas pessoas que ele se recusa a atender, possa se achar no direito de esbravejar contra uma medida destas. No meu ponto de vista isso tem uma origem: nos meus anos de universidade (pública, vale ressaltar!!) costumava ler as placas de formatura e posso assegurar que naquelas das faculdades de Medicina e Direito se podia contar com uma dezenas de sobrenomes que se repetiam nos últimos 50 anos. Estas são dois enclaves de uma elite local e serve a reprodução de um poder constituído e não como um instrumento de desenvolvimento social. Mas, isso está mudando, com a adoção das cotas para estudantes de escolas públicas e do ENEM como instrumento de ingresso (quebrando o monopólio das indústrias de cursinhos locais!!) imagina agora que estes herdeiros do latifúndio brasileiro e com sobrenomes quatrocentões terem de dividir o banco de universidade com o filho da lavadeira?

      1. to de olho disse:

        meu amigo vc falou tudo e mais um pouco do que eu ia escrever aqui,parabenssss,aqui no nosso pais medico é status e la´ é amor ,pense aqui no Brasi uma carreira que muitos vão por dinheiro,tem mais que trazer os cubanos mesmo pra ensinar como esses merceários trabalham,si, pr agora a moda aqui em petrolina é um tal de abrir AGENDA pra consultar e com os cubanos não funciona assim chegou doente é atendido,quero os cubanossssssssssssss

  2. Mauricio Dantas disse:

    Não importa a origem do médico desde que ele consiga passar nos testes de “validação de diploma” no Brasil e mostrem que são capazes de exercer a medicina de forma humanitária e social não tenho nada contra. Mas trazer pessoas que “se dizem” médicos sem exigir nenhuma comprovação técnica, e que venham só para encher seus bolsos de dinheiro as custas do erário público sem trazer nenhum beneficio a população é melhor que fiquem por la mesmo praticando sua medicina com seus compatriotas.

  3. Amarela disse:

    De que adianta ter médico e não ter estrutura condizente, faltando remédios, leitos, etc, etc…. Não acredito que falte médicos, o que vemos é um grande avanço de clínicas particulares. O formado só vai a rede pública para cumprir a residência e na primeira oportunidade monta seu consultório e parte para as clínicas particulares. Êta paizinho que vai de mal a pior, imagine como vai ficar depois da copa!!!!!!!!!!!

  4. marcos heridijanio disse:

    muito bem fernando barbosa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários