Afastado há quatro meses da Diretoria Geral do Senado, cargo que ocupou por 14 anos – desde a primeira gestão de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa -, Agaciel Maia diz que está sendo perseguido e avisa que não admitirá ser responsabilizado por qualquer decisão administrativa que não tenha sido publicada ao longo dos últimos dez anos.
Até porque, acrescenta o ex-diretor em tom de ameaça, a maioria desses atos secretos, que podem passar de 500, foi fruto de decisão colegiada da Mesa Diretora, como é o caso da criação de novos cargos, e nenhuma nomeação ou exoneração de servidor foi assinada por ele. Reportagem publicada na edição deste sábado do jornal O Globo mostra que para Agaciel ninguém no Senado pode alegar que não sabia.
Na terça-feira (09), quando os atos secretos foram revelados, Sarney disse que não tinha conhecimento desses procedimentos , apesar de um deles ter sido referente a um de seus netos.