Os servidores administrativos da Polícia Federal (PF) decidiram que vão paralisar as atividades nesta quinta-feira (7), após assembleia geral extraordinária realizada no dia 31 de julho. Entre as principais reivindicações, a reestruturação da carreira e a nomeação imediata dos candidatos aprovados em concurso público realizado em fevereiro deste ano.
Segundo nota da assessoria, a paralisação vai afetar os serviços como emissão de passaportes, controle migratório, entrada de produtos químicos importados no país e o suporte à atividade policial.
De acordo com dados do Ministério de Planejamento, a categoria administrativa corresponde hoje a apenas 17,86% do efetivo da PF. Em fevereiro, a instituição realizou concurso oferecendo 566 vagas. O certame foi homologado em junho, e a nomeação dos aprovados deveria ocorrer durante o período eleitoral. Porém não foi o que aconteceu.
Mas a PF, querendo acelerar o processo, convocou antecipadamente os aprovados para entrega dos exames e documentos necessários para a posse. Na expectativa de serem nomeados imediatamente, alguns dos aprovados deixaram empregos e se mudaram para as localidades onde seriam lotados, contraindo dívidas. A matéria está há um mês no gabinete da ministra Miriam Belchior, à espera de assinatura. (Foto/reprodução)
