O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (Sindsemp) realizou, na manhã de ontem (2), uma assembleia setorial com os servidores da educação para apresentar e votar a contraproposta do governo municipal sobre o reajuste do piso salarial do magistério. Após diversos encontros com as secretárias de educação e da fazenda, a proposta do Executivo ficou estabelecida em um reajuste escalonado que não agradou os servidores e foi rejeitada pela maioria.
A gestão apresentou uma contraproposta de escalonamento, com uma possível garantia de retroativo, caso ocorra concretização de receita. O formato de escalonamento para o reajuste do piso do magistério, de acordo com o que foi oferecido, ficaria da seguinte forma:
– 1/01 a 30/06 – reajuste de 8%
– 1/07 a 30/09 – reajuste de 10%
– 1/10 a 31/12 – reajuste integral de 14,95%
A proposta também destaca que, havendo um incremento de 10% da receita do Fundeb, que foi de RS 404 milhões em relação à arrecadação de 2022, com a receita de R$ 397 milhões seria assegurado o pagamento dos 14,95% em julho de 2023, considerando o salário base de 2022. Caso houvesse o incremento, também haveria o pagamento retroativo de julho a dezembro.
No momento da votação, os servidores se mostraram contra a proposta e recusaram a oferta do Executivo. Agora, a diretoria do Sindsemp deve retomar as negociações com a gestão, a fim de buscar uma solução para o impasse do reajuste salarial.
Negociações
De acordo com a vice-presidente do Sindsemp e vice-presidente do Conselho do Fundeb, Maria Inês Silva, o momento é de retomar as negociações em busca de um resultado justo, que possa beneficiar os servidores. “Depois de várias reuniões com o Poder Executivo, a gente apresentou uma contraproposta, que seria o pagamento dos 14.95% de maneira escalonada, mas a assembleia rejeitou e não acatou a proposta. Agora, a gente volta novamente para a mesa de negociação, levando o resultado da assembleia, onde esperamos avançar e voltar para uma nova assembleia com melhores notícias para os servidores da educação“, concluiu.
Isso é um vergonha para o município de maior PIB do estado de Pernambuco. Os professores já são lesados em seus recebimentos, pois há municípios em PE que para um piso salarial maior que Petrolina e eles não possuem nenhum PIB parecido com o de Petrolina. Vergonha para o prefeito atual de transição e vergonha para a atua e inexperiente Secretaria de educação.
FAÇAM O “L”! Afinal, o amor venceu o ódio e uma coisa não tem nada a ver com outra!
Mula Livre!