Servidores do Hemope de Petrolina denunciam precariedades do órgão à Comissão de Saúde da Alepe

por Carlos Britto // 13 de março de 2017 às 12:00

Acúmulo de funções, falta de climatização, anotações manuais, queda de energia elétrica, redução de atendimento por falta de condições de trabalho e a espera de um sistema de informatização. Esta foi a realidade apresentada pelos servidores da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco, (Hemope) em Petrolina, no Sertão do Estado, para o vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado estadual Odacy Amorim (PT).

As informações sobre a precariedade do Hemope foram repassadas pelos servidores e prestadores de serviços daquela unidade. Os servidores ainda relataram ainda que por falta de equipamentos, é feito um rodizio dos sangues doados conservados em geladeiras, mas por problemas na rede elétrica, o material às vezes é perdido e os doadores são convocados para irem ao órgão nos plantões de final de semana.

“Aqui é tudo antigo. Precisamos de muitas melhorias. A rede de cabeamento e informatização nunca saiu, temos hoje mais de 100 mil fichas em arquivo de papel para as meninas pesquisarem toda vez que chega um doador, e isso atrasa muito o atendimento, tanto”, afirmou uma das servidoras, que reclamou ainda do quadro reduzido de funcionários e da falta de incentivos financeiros do Governo de Pernambuco.

O deputado Odacy Amorim se comprometeu em levar o assunto para uma ampla discussão na Alepe em busca da melhoria do atendimento no Hemope de Petrolina. O parlamentar disse ter observado que o Hemope não tem um gerador de energia e isso compromete o trabalho do órgão, segundo sua avaliação.

“Vamos ter uma reunião por meio da Comissão de Saúde, com o pessoal do Recife, ligado à Fundação Hemope para passar um relatório das necessidades da unidade em Petrolina, além disso, defenderei na Alepe a questão do Plano de Cargos e Salários e insalubridades para os funcionários e plantonistas daquele órgão estadual que estão sem receber os incentivos financeiros do Governo. Vamos trabalhar para tentar mudar essa realidade desses profissionais”, assegurou Odacy. (Foto: Ascom)

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