Representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e médicos da atenção básica de saúde de Petrolina se reuniram esta semana, no auditório da Unimed do Vale São Francisco, onde discutiram propostas de melhorias para o serviço e de valorização dos profissionais da rede.
Algumas dificuldades do serviço foram relatadas na ocasião, como: desequilíbrio nas regras de funcionamento entre as unidades de saúde, jornada de trabalho, condições de trabalho, além da implementação do ponto eletrônico. Para categoria, é importante que haja uma reunião com a Secretaria de Saúde de Petrolina, a fim de debater soluções aos problemas existentes.
Para o vice-presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, as dificuldades levantadas pela categoria são reais e precisam de soluções. “A atenção básica é um serviço importante para a população. É preciso oferecer boas estruturas e condições de trabalho para as equipes“, afirmou.
Em relação a implementação do ponto eletrônico, ponderou algumas preocupações e complicações. “Trata-se de uma imposição polêmica, principalmente, nos serviços de saúde, pois existe por exemplo, dificuldades de locomoção na área rural“, reiterou. Portanto, os médicos decidiram em assembleia geral pela não adesão ao ponto eletrônico nas unidades de saúde da família, até que se discuta com a gestão questões importantes relacionadas ao assunto.
Solicitação de reunião
O Simepe já enviou oficio à secretária de Saúde de Petrolina, Lúcia Giesta, anteriormente, solicitando reunião para discutir o assunto. Porém diante dos fatos, será encaminhado novo oficio solicitando uma reunião em caráter emergencial. A secretária-geral, Cláudia Beatriz e o diretor financeiro, Fernando Cabral, do Simepe, também participaram das discussões sobre necessidades de melhorias para a categoria, como: carga horária de trabalho, remuneração, carreira médica e concurso público. Ficou agendado um novo encontro no dia 19/01/16, às 20h, na Unimed do Vale São Francisco. (foto: Ascom Simepe/divulgação)
Esses médicos se sentem a última bolacha do pacote, querem se sobrepor ao interesse público. Todo trabalhador bate o ponto, só essa classe não aceita, por que será?