O Sindicato do Comércio Varejista de Petrolina (Sindilojas) enviou nota a este Blog afirmando que, em virtude do movimento de paralisação nacional de algumas categorias programado para sexta-feira (28), o funcionamento do comércio no município será normal.
Na nota o Sindilojas esclarece ainda que o próximo feriado a ser cumprido será o do Dia do Trabalhador, em 1° de maio (segunda-feira). O Blog tem recebido manifestações de vários cidadãos contra a mobilização e várias entidades de classes que se posicionam a favor do movimento paredista.
O óbvio. Para os empresários, a terceirização é excelente. Ter um “escravo” e não ser obrigado a alimentá-lo e cuidar de sua saúde, é melhor que o sistema escravocrata dos tempos de Brasil Colônia.
Dessa vez tenho que discordar de você, pois esse seu pensamento não se comprova na prática: Hong Kong, Cingapura, Suíça quase não possuem leis trabalhistas e lá não tem escravidão, muito pelo contrário, a maioria dos trabalhos são muito bem remunerados, com cargas horárias satisfatórias, qualidade de vida no trabalho e de satisfação dos trabalhadores ,e baixíssimos níveis de desemprego. Some a isso o elevado padrão de vida desses países e suas economias em elevada prosperidade há décadas, sem nenhum traço de crise. Se lei trabalhista fosse boa, veríamos norte-americanos fugindo para a Venezuela, e não o contrário. Como sei que você é uma pessoa que gosta de andar bem informada, vou lhe sugerir alguns artigos interessantes sobre o assunto. Boa leitura!
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2655
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2076
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2586
Só que se esqueceu de dizer que nesses e em outros Países civilizados respeita-se as Leis e acordos. Aqui, principalmente empresários, não respeitam as Leis e nem acordos. Aqui em Petrolina tem lojistas que funcionário é tratado como lixo, imaginem depois se essa maldita reforma for aprovada.
Esse sistema atual é que massacra o trabalhador. Num sistema mais livre, o trabalhador pode se demitir de empregos ruins sem maiores consequências, pois numa economia livre a oferta de bons empregos são bem maiores, além da concorrência maior entre as empresas sem privilégios mantidos por políticos. Empresas que maltratam funcionários poderão perder mão-de-obra especializada e valiosa, e conseqüentemente irão a falência, pois perderão produtividade e fatia de mercado para a concorrência. A maioria das pessoas no Brasil repudiam a escravidão, portanto se os consumidores descobrirem que empresa “X” escraviza pessoas, pode ter certeza que irão boicotar essa empresa. Já nesse sistema amarrado que temos atualmente nada disso é possível, as pessoas ficam em empregos ruins por que não há opção, e nem querem somar mais um aos 14 milhões de desempregados, fora os outros milhões em empregos informais. Leia os artigos que citei no comentário anterior para se informar melhor.
O que esperar de um sindicato patronal?