Em meio a uma cruzada contra o Governo de Pernambuco por melhores salários e condições de trabalho, O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) no Estado enalteceram o trabalho investigativo realizado pelos profissionais, que culminaram com a prisão do assassino confesso da menina Beatriz Angélica, há pouco mais de seis anos, num tradicional colégio particular de Petrolina. O anúncio da prisão foi feito no final da tarde de ontem (11), no Recife.
Confiram, na íntegra, a nota enviada pelo Sinpol-PE à imprensa:
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco – Sinpol reafirma sua confiança no trabalho realizado pelos policiais civis da nossa instituição, porém todos os percalços que aconteceram durante o Caso Beatriz foram em decorrência de tudo aquilo que o Sinpol vem denunciando ao longo dos anos: a total falta de estrutura e precariedade da Polícia Civil, sem falar do amadorismo na Gestão e a clandestinidade funcional na distribuição de funções e atribuições aos investigadores. Portanto, se a instituição tivesse ouvido nossos apontamentos desde o início, esse caso, como tantos outros, poderia ter sido solucionado com mais celeridade.
Vale salientar que os investigadores de campo e os cartorários, ou seja, os policiais civis de base, foram peças fundamentais para elucidar esse caso, e não uma Força Tarefa de Delegados, como, lamentavelmente, vem sendo divulgado pela SDS.
É por isso que o Sinpol repudia veementemente essa exaltação dos chefes da instituição em detrimento de toda a equipe de base, fundamentalmente dos policiais civis que realizam efetivamente as investigações e as ouvidas, e que elucidam, de fato, os delitos.
Sinpol-PE