Sintraf Petrolina participa de evento em São Paulo contra reforma da Previdência e Terceirização

por Carlos Britto // 26 de março de 2017 às 18:33

O Sindicato dos Agricultores Familiares (Sintraf) de Petrolina, participou na sexta-feira (24) de uma plenária da Força Sindical, em São Paulo (SP), para discutir ações contra a reforma da Previdência e o projeto de lei da Terceirização aprovado na Câmara dos Deputados.  A presidente da entidade local, Isália Damacena, faz parte da diretoria nacional da Força e compartilhou com os demais sindicalistas as preocupações dos agricultores do município.

A plenária, que contou com a presença dos presidentes e líderes da Central nos 26 estados mais Distrito Federal, resultou na indicação de 28 de abril como a data do ‘Dia Nacional de Atos e Paralisações’. Com a iniciativa, a Força pretende pressionar o governo e o Congresso Nacional para atenderem às reivindicações dos sindicatos, como: mudanças na proposta de reforma da Previdência e a aprovação do substitutivo do Projeto de Terceirização, que tramita no Senado.

No evento, Isália Damacena falou em nome dos agricultores familiares e disse que busca “apoio amplo” da Força Sindical para barrar as mudanças na aposentadoria de sua categoria.  “Da forma como está, o agricultor não terá condições de pagar por tanto tempo à Previdência, assim como não vai conseguir se aposentar aos 65 anos. Por isso, é importante estarmos convergindo nessa causa”.

Além da dirigente, outro líder sindical que discursou no encontro foi o deputado federal, Paulo Pereira da Silva, Paulinho (SDD), que é presidente da Força. Segundo ele, está existindo “uma pressão enorme sobre o movimento sindical, com reflexo para o aumento das mobilizações das centrais”. Paulinho afirmou ainda que os agricultores e trabalhadores não vão aceitar reformas “de goela a baixo”. “Estão aprovando o projeto da terceirização, acabando com a contribuição assistencial e pressionando para aprovar a reforma previdenciária. A questão é por que temos de pagar essa conta?”, indagou.

Consequências da Reforma

Entre as mudanças propostas pelo governo Michel Temer e que são rejeitadas pelos sindicatos, está a criação da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres e a alteração na forma contributiva dos agricultores familiares, que deixariam de ser taxados pelo valor da comercialização de seus produtos para contribuírem sobre o Regime Geral da Previdência (RGPS). Os dois itens têm preocupado principalmente a população da Zona Rural de Petrolina, cuja renda de muitas famílias vem da pensão ou aposentadoria. (Foto- Ascom)

Sintraf Petrolina participa de evento em São Paulo contra reforma da Previdência e Terceirização

  1. GOLPISTAS e LADROES disse:

    Para que esse movimento se o deputado federal Paulinho dá Força, VOTOU SIM juntamente com Guilherme Coelho e Gonzaga Patriota froxo correu para não ser conta os golpistas, faltou coragem de mostrar a verdadeira cara ao povo

  2. Cego às avessas disse:

    Sindicatos e sua completa ignorância quanto às ciências econômicas e matemáticas. Se querem que o brasileiro tenha direito à uma aposentadoria digna e com rendimentos reais, vocês deveriam estar pedindo o fim da previdência social, e não essas reformas de enxugar gelo, pois esse sistema atual está fadado a falência em qualquer lugar do mundo, pior ainda em economias frágeis como a nossa. Além do alto custo e da ineficiência crônica, esse sistema não garante direito algum, pois no final das contas quem decide quando você vai se aposentar, e qual renda deve ter são os políticos e burocratas de Brasília. O trabalhador deve ter a liberdade de optar por uma previdência privada, pois só assim terá controle sobre seus rendimentos e decidirá a hora de se aposentar, algo impossível com a previdência social.

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