Protagonista da mais recente polêmica na Câmara Municipal de Petrolina, o vereador e atual presidente da Mesa Diretora, Aero Cruz (MDB), se mostrou tranquilo quanto à decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que deu um prazo de 10 dias para ele explicar sobre a eleição antecipada na Casa Plínio Amorim que o reconduziu ao cargo para o biênio 2023-24. A ação partiu do oposicionista, Professor Gilmar Santos (PT). Único a votar contra ao que considerou “mais uma manobra de Aero”, o petista considera o processo “ilegal e imoral” porque fere a Constituição do país.
A jornalistas, após a sessão plenária desta quinta-feira (2), o presidente alegou estar respaldado na Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da Casa Plínio Amorim. Segundo Aero, é natural que sua forma de conduzir o Legislativo, aprovada pela ampla maioria dos pares e pela população petrolinense, “incomodem alguns”.
Ele disse ainda, sem citar diretamente o Professor Gilmar, que a oposição tenta fazer a parte dela, mas não vai se deixar intimidar por quem quer “requentar” notícias. “Se estão divulgando intencionalmente ou não, eu não sei, mas a imprensa está colocando uma coisa que não aconteceu à Casa ainda. Até porque, quando a justiça dá dez dias para nossa defesa, nós teríamos que ser notificados. Nós não fomos notificados ainda e soubemos pelas redes sociais”, destacou.
Aero deixou claro estar seguro quanto à eleição antecipada citando uma situação parecida em Arcoverde (PE), no Sertão do Moxotó, onde o presidente do Legislativo local também saiu vitorioso judicialmente. “Não estamos com nenhuma preocupação, e tão logo formos notificados, aí sim iremos fazer nossa defesa dentro da legislação prevista na nossa cidade”, argumentou o presidente. Ele também assegurou não temer nenhum desgasta na Casa por conta da polêmica. “Eu sei o trabalho que estamos fazendo, que os demais vereadores estão fazendo”. Perguntado sobre os privilégios no cargo, Aero justificou que “qualquer um queria ser o presidente” da Casa, acrescentando que o mais importante é continuar trabalhando pelo Legislativo e pelo povo de Petrolina “para ter o reconhecimento das urnas” em 2024.
Eleição vergonhosa e sem lógica, cujo objetivo é blindar o prefeito que partirá para ser derrotado ao governo do Estado. Um bando de cães tomaram de conta da Câmara, a casa do povo, para fazerem tratativas no interesse pessoal. Bando de canalhas. É triste conviver com esse tipo de gente, pois utilizam a máquina pública para se beneficiarem e rifarem a população.