Em solenidade prestigiada por autoridades, representantes de prefeituras, de movimentos sociais e beneficiários de assentamentos da região, o novo chefe da Unidade Avançada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Pernambuco, Edilson Barbosa de Lima, tomou posse na manhã desta quarta-feira (3). O evento aconteceu na sede do órgão federal em Petrolina.
O novo gestor foi empossado pelo superintendente do Incra em Pernambuco, Givaldo Ferreira. Edilson é assentado há 30 anos, é casado há 22 anos e tem quatro filhos. Agricultor familiar, filho de um agricultor e de uma sindicalista, nasceu e foi criado em Gravatá (Agreste do Estado). Em 1996 mudou para Caruaru (também no Agreste), onde se firmou no assentamento Normandia.
Edilson foi nomeado através da Portaria de Pessoal da Presidência do Incra nº 198 , de 17 de abril deste ano, publicada no Diário Oficial da União no dia 24 do mesmo mês.
Missão
A autarquia é responsável, sobretudo, pela aplicação das políticas públicas do Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA) e pela governança da malha fundiária no Estado, desafios que Edilson terá a missão de colocar em prática. O PNRA não apenas adquire áreas e assenta famílias em lotes de reforma agrária, mas também promove a aplicação de uma série de créditos, incluindo fomentos voltados para a mulher, para o semiárido e para a construção de habitações rurais, auxiliando no desenvolvimento econômico e na dignidade dos beneficiários.
O Incra também ajuda no desenvolvimento pessoal e social das famílias através da educação do campo. O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) tem levado educação em todos os níveis, desde alfabetização até a especialização, para várias famílias beneficiárias.
O órgão também é responsável por certificar o georreferenciamento de imóveis rurais e pelo Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIR), imprescindíveis nas negociações de áreas particulares. Outra atribuição voltada à governança fundiária, essa mais voltada ao social, a uma reparação histórica, é a delimitação e demarcação de territórios de remanescentes dos quilombos.
Um assentado, Filho de uma sindicalista? Não podia ser um servidor de carreira do próprio orgão? Virou puteiro mesmo.