STTAR orienta trabalhadores rurais sobre regras para imunização

por Carlos Britto // 26 de agosto de 2021 às 12:10

Foto: Agência CComunicação/divulgação

Em encontros ocorridos nas empresas com os assalariados rurais, a presidente do STTAR (Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina/PE), vem orientando a classe sobre as regras para que o trabalhador possa se imunizar contra a Covid-19. Os trabalhadores das empresas agrícolas da região estão entre as categorias que não pararam de trabalhar desde março de 2020, quando foi decretada oficialmente a pandemia.

Durante as reuniões nas fazendas, Leninha tem pontuado as condições para o trabalhador se imunizar, ressaltado o direito à liberação do trabalho para que possa tomar a primeira e segunda doses. A liberação integra a cláusula sobre a Covid-19 da Convenção Coletiva do Trabalho unificada do ano de 2021. A presidente ressalta que a classe tem direito ao período ou ao dia abonado, caso necessite, quando tiver seu agendamento confirmado para ir se vacinar contra a doença.

É um direito presente em nossa convenção coletiva deste ano. As empresas são obrigadas a abonar o dia do trabalhador que precisar se ausentar para tomar a vacina”, frisou Leninha. Ela reforça que se o trabalhador precisar somente do horário agendado para a imunização, também tem a cobertura da convenção coletiva para se ausentar.

Ele vai, toma a vacina e retorna ao trabalho, Se for o caso de precisar do dia trabalhado, também tem esse direito de ter o dia abonado“, reforçou a dirigente.

Campanha

O direito  de abonar o dia ou período para que o trabalhador possa se ausentar e tomar a vacina contra a Covid-19 é uma conquista que conta com a sensibilidade da classe patronal, a qual sabe da importância do funcionário trabalhar protegido, seguindo as medidas sanitárias e assim, evitar baixas no trabalho. Diante da classe não ter parado em nenhum momento da pandemia, Leninha lembra que o STTAR criou a campanha ‘Vacina já’, cujo objetivo foi colocar a categoria nos grupos iniciais do plano nacional de imunização, o que não foi garantido.

Nós, assim como profissionais de saúde, de supermercados, postos de gasolina e do transporte, não paramos, ficamos expostos esse tempo todo e continuamos, já que a vacina é escassa. Por isso realizamos a campanha para que a nossa classe trabalhadora fosse incluída como prioridade na imunização. Entretanto, esse direito nos foi negado, mas nossa luta continua. Apesar da faixa etária da população vir avançando com a vacina, a aplicação das doses ainda é lenta, sem a agilidade necessária, até porque não tem vacina para todos como deveria, e isso preocupa sempre, diante desta doença que tantas mortes e tristeza tem causado“, concluiu.

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