Em reunião na noite da última terça-feira (5), a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) autorizou que o Banco do Nordeste (BNB) assine o aditivo de contrato com a Transnordestina Logística S.A (TLSA) para a conclusão da Ferrovia Transnordestina. Assim como já havia sido divulgado em cronogramas anteriores, a TLSA terá acesso ao recurso de forma parcelada ao longo dos próximos quatro anos, a começar já a partir de 2024.
As informações foram divulgadas pela Sudene. De acordo com a superintendência, “além do FDNE, a TLSA aportará R$ 2 bilhões em recursos próprios para o término das obras da ferrovia e buscará R$ 1,5 bilhão de outras fontes“.
Danilo Cabral, superintendente da Sudene, afirma que a decisão da Sudene é baseada na solicitação do Governo Federal para que a TLSA entregue a Transnordestina pronta até o Porto do Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza, até o primeiro semestre de 2027. “Queremos dar efetividade à política pública de transporte ferroviário, ver os trens de carga cortando o sertão do Nordeste, integrando cadeias produtivas aos Portos de Pecém e de Suape, bem como à de desenvolvimento regional“, argumenta.
Nos documentos entregues pela TLSA à Sudene para que possa ter acesso ao crédito bilionário, a empresa coloca 2028 como ano de conclusão de toda a ferrovia. Um ano antes, porém, a linha férrea já terá ‘trechos transitáveis’. “Com os recursos oriundos do aditivo contratual aprovado pela Sudene serão realizados serviços de infraestrutura e superestrutura nos trechos MVP (entre Missão Velha/CE e o Porto do Pecém/CE) e EMT (Eliseu Martins/PI e Trindade/PE)“, acrescenta a superintendência. Ainda de acordo com a própria Sudene, os recursos serão liberados seguindo a programação a ser estabelecida pelo BNB. As informações são da Sudene.