Os servidores federais da Superintendência do Incra em Petrolina resolveram aderir ao movimento paredista, que já atinge 24 das 30 unidades em todo país. Na frente do prédio, localizado na Avenida da Integração, 30 cruzes pretas estão expostas como sinal de protesto.
Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Incra (Asincra), César Teixeira, a principal razão da greve é a falta de valorização do profissional, entre outras. “Há dois anos estamos negociando com o governo, sem sucesso, estamos reivindicando uma equiparação salarial ao servidores do Ministério de Desenvolvimento Agrário, que lidam com a mesma demanda que o Incra, enquanto nossa remuneração chega a apenas a 40% dos que eles recebem. Queremos também uma reestruturação do órgão, visto que temos dificuldades em assentar os agricultores na região,” explica.
A greve é por tempo indeterminado e apenas os serviços essenciais estão sendo mantidos. “Para atender a legislação, 30% do nosso efetivo está trabalhando, mas a grande maioria dos serviços está suspensa. No entanto, tendo em vista a grande seca em que passa a região, o processo para o recebimento do Bolsa Estiagem está sendo mantido. As portas estão trancadas com correntes e cadeados, e os pneus dos carros oficiais estão esvaziados, mas o que tiver caráter de urgência será atendido, inclusive para liberação do Bolsa Estiagem”, disse Cesár.
Uma rodada de negociação da categoria com o governo estava agendada para amanhã (4), mas a mesma foi adiada, e a nova data ainda não foi divulgada.
Olá, poresados companheiros,
As ações do GOVERNO FEDERAL em relação com a refoma agraria está devagar quase parando. Enquanto vocês estão em greve nós os assentados vamos fazer uma articulaçao nos assentamentos do nosso municipio e logo que a greve terminar vamos procurar a Surintendencia do INCRA, para uma reunião pois o INCRA tem deixado muito a desejar.