Surto inexplicado atinge adolescentes em escola de Araripina

por Carlos Britto // 07 de maio de 2012 às 09:50

A cidade de Araripina, Sertão pernambucano, ganhou destaque nesse domingo (6) durante o programa Fantástico da Rede Globo devido a uma estranha reação coletiva de adolescentes. Uma forte sonolência, braços e pernas dormentes, depois um desmaio. Esse conjunto de sintomas já atingiu 13 alunos da Escola Vitalina Maria de Jesus, onde 360 estudantes estão matriculados, em Araripina, cidade de 80 mil habitantes.

A causa dessa estranha reação coletiva é um mistério, já que médicos não conseguiram fazer nenhum diagnóstico. A Secretaria de Saúde do município testou a água e a merenda da escola. Não encontrou pistas para o mal estar dos jovens.

A tese é de que os alunos estejam sofrendo de uma histeria coletiva, um fenômeno psicológico. Começa quando uma pessoa se sente mal e os amigos que convivem com ela acabam absorvendo sintomas como dor de cabeça e tontura. Ninguém está realmente doente, mas todos sentem o mesmo mal estar.

Isso é muito comum de acontecer em escolas, fábricas, em vilarejos pequenos. Uma pessoa tem um sintoma, outra pessoa vê e se impressiona com aquilo. E mais outra pessoa vê duas tendo a mesma coisa e acha que aquilo pode ser contagioso e começa a apresentar a mesma coisa”, explica o psiquiatra Daniel Martins de Barros.

Só uma avaliação médica cuidadosa pode confirmar um diagnóstico de histeria coletiva, mas o caso de Pernambuco tem algumas características do fenômeno, segundo o psiquiatra. Um exemplo: a maioria entre os jovens afetados é de mulheres. “Normalmente, acontece mais em mulheres adolescentes, provavelmente por uma questão de sugestionabilidade. Elas são mais sugestionáveis e podem se impressionar um pouco mais com o sintoma que a amiga está apresentando”, aponta o especialista.(do G1)

Surto inexplicado atinge adolescentes em escola de Araripina

  1. Watergate disse:

    O nome disso é falta de uma boa surra e de vergonha na cara

  2. Eder Carvalho disse:

    Anos atrás (mais ou menos 30 anos), nos EUA, crianças de uma escola pública estavam apresentando sintomas neurológicos inexplicáveis. Investigaram água, alimentação e nada. Observadores passaram a frequentar a escola todos os dias. Crianças em outras escolas começaram a apresentar sintomas idênticos. Seria uma epidemia causada por agente desconhecido? Um vírus? Continuaram com as observações. Descobriram que algumas crianças gostavam de “comer” lascas de tinta que se desprendiam das paredes, vai ver tinha um sabor agradável. Seria essa a causa? Começaram a investigar esse hábito e acabaram descobrindo que a tinta utilizada nessas escolas (compradas em grandes lotes, por licitação) continham substâncias capazes de provocar aqueles sintomas. Trocaram a tinta e o problema sumiu. Como nosso mercado está sendo invadido de produtos “made in china”, não seria o caso de investigar os produtos que as escolas estão entregando aos alunos (lápis, canetas, borrachas etc). Todo mundo sabe que a meninada adora “mascar” tampa de caneta, ponta de lápis, etc. Se houver uma investigação séria e organizada cientificamente, quem sabe encontraram uma explicação. Não estou descartando a hipótese do contágio psicológico, citada na matéria. Mas investigar outras possíveis (e prováveis) causas não seria mais coerente e responsável?

  3. *** disse:

    quem merece uma surra das boas é quem escreve comentário sem noção, pq vergonha na cara nem adianta que não tem….!! não é watergate?? (que nome em??)

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