Taxa de desemprego em PE é a menor nos últimos 9 anos, diz IBGE

por Carlos Britto // 23 de novembro de 2024 às 12:34

Foto: Sedepe/Secom-PE

Pernambuco concluiu mais um trimestre com o desemprego em queda, com sua taxa de desocupação mais baixa desde 2015. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nessa sexta-feira (22) pelo IBGE, aponta que, no período de julho a setembro de 2024, o Estado teve, em média, 10,5% da sua força de trabalho desocupada. O valor é um ponto percentual menor do que o observado no trimestre anterior (11,5%), e 2,7% inferior ao apresentado no mesmo período do ano passado (13,2%). O levantamento também mostrou resultados positivos para o estado em número de pessoas ocupadas, média salarial e redução de desalentados.

Desde o terceiro trimestre de 2023 até o momento, a população ocupada em Pernambuco aumentou em 235 mil pessoas, o que representa um crescimento de 6,5% em um ano. Entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, o aumento foi de 108 mil pernambucanos ocupados, uma elevação de 2,9%.

Assim, o Estado totaliza 3.882.000 cidadãos com trabalho formal ou informal, sendo o maior número para o estado já registrado pela pesquisa. Enquanto isso, o número de desalentados, ou seja, aqueles que não buscam emprego por acreditarem que não conseguiriam, diminuiu em seis mil pessoas no terceiro trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre, uma redução de 2,5%.

Rendimento

A remuneração média dos trabalhadores em Pernambuco segue aumentando. No terceiro trimestre de 2024, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos teve crescimento de 6,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o equivalente a R$ 141,00 a mais. Com o resultado, a remuneração média de julho a setembro no estado foi estimada em R$ 2.312,00,00 – acima da média do Nordeste, calculada em R$ 2.216,00.

PNAD Contínua

A PNAD Contínua trimestral, segundo o IBGE, visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País. Para atender a tais objetivos, a pesquisa foi planejada para produzir indicadores trimestrais sobre a força de trabalho e indicadores anuais sobre temas suplementares permanentes. Tem como unidade de investigação o domicílio.

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