Um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), mostrando um total de 1.754 obras inacabadas ou com indícios de estagnação em Pernambuco, serviu para municiar ainda mais a oposição ao Governo Paulo Câmara. O ex-senador Armando Monteiro Neto (PSDB), por exemplo, afirmou que esses dados são “um retrato contundente da incompetência e do descaso administrativo reinante em Pernambuco”.
No relatório, o TCE-PE mostra que as obras paralisadas ou com sinais de estagnação envolvem contratos nos valores de R$ 8,68 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões já foram gastos, sem retorno à população. Entre as obras que se arrastam há anos, sob responsabilidade da gestão estadual, estão a Adutora do Agreste, os Corredores Norte-Sul e o Corredor Leste-Oeste, quatro das cinco barragens que seriam construídas para evitar inundações na Mata Sul, e o Hospital da Mulher de Caruaru.
“O relatório do TCE-PE é um retrato insuspeito e contundente da inépcia, da incompetência e do descaso administrativo reinante em Pernambuco. O governo do Estado faz propaganda massiva vendendo um plano de desenvolvimento que se apoia apenas em anúncios grandiloquentes, sem nenhuma aderência à realidade. É um caso que vai passar para os anais, um governo que anuncia um plano de desenvolvimento apenas ao final de seu período administrativo. O povo de Pernambuco já identifica que isto serve claramente a interesses eleitorais”, alfinetou.
E daí? Os pernambucos de Recife sempre vão continuar votando nesses imundos do PSB. Petrolina e região nunca terão futuro se depender desse estadeco.
Nenhuma novidade! Governo mais incompetente da história recente do Estado! Fruto de um modelo de gestão ultrapassado, baseado em um inchaço da máquina administrativa, aliada a conchavos políticos na distribuição dos cargos públicos, bem como no aumento da carga tributária. Não é à toa que Pernambuco foi considerado o pior estado do Brasil para fazer negócio, de acordo com o relatório “Doing Business” do Banco Mundial. Mesmo assim, a imprensa regional não tece qualquer crítica a esse modelo, vez que tem seus caixas inflados com a propaganda do governo estadual.
politicagem barata, como se Petrolina não tivesse problema…