Moradores do bairro Cajueiro, em Juazeiro (BA), estão incomodados com a quantidade de lixo e entulhos depositados irregularmente numa área que mais se parece, segundo eles, com um ‘lixão’. Em contato com o Blog, o comunitário Josiel Calazans chamou atenção para o descaso e lembrou que diariamente várias pessoas comparecem ao local para depositar ainda mais lixo. Josiel diz ainda que o lixo é tanto que até mesmo as demarcações de ruas já desapareceram em meio ao lixo.
Acompanhem:
Era para ser apenas o que são: lotes abandonados no bairro Cajueiro. Contudo, há muito que deixou de ser. Transformou-se, na verdade, em um lixão, que não para de crescer. Cotidianamente, seja pela manhã ou tarde ou noite, carrinhos de mão, motos, carroças, cabines duplas, caminhonetes, carros de passeio e até caminhões, despejam carradas e mais carradas de lixo.
O que se vê amontoado e se acumulando vai de restos de podas, papel velho, livros e cadernos rasgados, CDs, DVDs, discos de vinil, entulhos, areia, copos plásticos, TVs, cadeiras, sofás, geladeiras, filtros de barro, vasos sanitários, cadáver de animais, restos de comidas. Ante a ausência de ações efetivas do serviço de fiscalização do órgão competente da prefeitura municipal, o problema só se agrava.
As ruas estão quase sem passagem e os lotes particulares se encontram abarrotados de lixo, a sujeira passou a ser espalhada pelas vias públicas, a ponto das ruas, há muito, deixarem de ser demarcadas pelos meio fios e adquirirem limites diferentes ao longo do dia: de manhã é um e, à tardinha, conforme o despejo do lixo, é outro.
Para os moradores, a indignação é um sentimento que só cresce ao ver a sujeira se acercar das proximidades de suas residências de forma tão desrespeitosa. Alguns que tiveram a oportunidade de flagrar os sujões no ato de sujar, viram o desgaste e o risco que é confrontá-los, argumentar direitos de cidadãos. Sem a mínima participação por parte do poder público, que sequer age para fazer valer a legislação que obriga proprietários a murarem seus lotes, os moradores assistem diuturnamente.
Josiel Calazans/Comunitário