A cultura do umbu vem se destacando como boa alternativa econômica para a produção familiar do semiárido baiano. Para garantir o cultivo do fruto no período da seca, a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, por meio da EBDA – Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola tem investido em pesquisas e assistência técnica.
Atualmente, estão sendo realizadas pesquisas em municípios baianos. Técnicos da EBDA têm voltado a atenção para os umbus gigantes, que são de quatro a cinco vezes maiores do que os frutos tradicionais, e possuem notável potencial para cultivo comercial.
Segundo o presidente da EBDA, Emerson Leal, o extrativismo de umbuzeiro é uma atividade importante na geração de renda para agricultores familiares de vários locais do semiárido.
De acordo com Leal, o cultivo de umbu gigante favorece a implantação de uma fruticultura de sequeiro e pode ser utilizado também para reflorestar o ambiente da caatinga, enriquecendo a vegetação com uma planta nativa capaz de reduzir os efeitos da degradação da região. Aliado a isso, a atividade apresenta um custo de produção baixíssimo, e todo o processo tecnológico de preparo das mudas de qualidade e o de manejo cultural da planta podem e devem ser executados pelos agricultores familiares.