Trabalhadores rurais lotam Alepe em audiência pública sobre reforma da Previdência

por Carlos Britto // 17 de abril de 2017 às 19:33

Dentro do 6º Grito da Terra PE, a audiência pública sobre a reforma da Previdência e as consequências para o homem e a mulher do campo debateu a questão no plenário principal da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta segunda-feira, 17. O evento foi proposto pela Comissão Especial da Reforma da Previdência no poder legislativo estadual.

Presente ao debate, o presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura de Pernambuco (Fetape), Doriel Barros, disse que a pauta da audiência integrou esse ato do Grito da Terra PE, tanto na discussão no plenário da Casa Joaquim Nabuco como no evento de rua que levou grande número de participantes até o Palácio do Campos das Princesas, sede do governo estadual.

“Estivemos na Alepe cobrando dos deputados estaduais e federais, senadores, bem como do governador Paulo Câmara, para não aprovarem essa reforma proposta pelo Governo Temer, que não conta com o apoio da categoria, do homem e da mulher trabalhadora rural de Pernambuco”, comentou Doriel.

O senador Humberto Costa (PT), presente no debate, refirmou seu compromisso em discutir no Congresso mudanças no texto da reforma para que as conquistas dos trabalhadores do campo e da cidade não deixem de existir.

“Temos visto que esse governo tem reduzido tudo que for para a maioria da população. A Previdência social é um fator fundamental para a redução das desigualdades, e muitas cidades do interior desenvolvem sua economia muito em função dos trabalhadores rurais. Acabar com isso, como quer esse governo, é uma proposta maldosa e que visa ao aumento das desigualdades”, constatou o senador.

Odacy

Companheiro de partido de Humberto, o deputado estadual Odacy Amorim também esteve discutindo o tema na audiência pública, reafirmando sua posição contrária à reforma proposta pelo Governo Temer. “Já estive em Carpina com a Fetape debatendo o assunto, em Petrolina, na Câmara Municipal, sempre demonstrando nossa posição de não aceitar as mudanças propostas por esse governo para a previdência social. Defendemos manter a idade da aposentadoria rural de 55 para a mulher e 60 o homem, para quem vive da luta na roça a vida toda. Focar também na defesa dos servidores públicos, do trabalhador,  e que sejam ajustes necessários, mas que não se tire do povo e que não apresente essa conta à sociedade”, pontuou Odacy Amorim. (Fotos: Divulgação)

Trabalhadores rurais lotam Alepe em audiência pública sobre reforma da Previdência

  1. Sardinha - Agro disse:

    Trabalhadores rurais? Ou fetapianos de escritorio que se dizem representar os trabalhadores rurais. Trabalhadores que trabalham em lotes irrigados muitos e muitos são descompromissados com o patrao, pois dão prejuizos e não respondem pelos mesmos por não terem condições e são protegidos por essa federacao. Os patroes não tem como se proteger, a nao ser botar guarita pra entre roubos e fucarigados nessas mazelas.

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