Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (17), dezenas de trabalhadores do Movimento Sem-Terra (MST) promoveram protestos para marcar o “Abril Vermelho” e as comemorações pelo Dia Nacional da Reforma Agrária.
A iniciativa serviu também para lembrar os 16 anos do massacre de Eldorado do Carajás (PA), quando 19 trabalhadores rurais foram mortos e mais de 60 ficaram feridos, num confornto com a Policia Militar, paraense.
A manifestação começou no Centro de Petrolina (foto), depois seguiu para a Ponte Presidente Dutra, onde durou cerca de uma hora – o suficiente para causar um enorme congestionamento no local. Infelizmente, mais uma vez quem fica no prejuízo é quem não tem nada a ver com isso.
No final do texto lê-se: “Infelizmente, mais uma vez quem fica no prejuízo é quem não tem nada haver com isso”. Será que realmente não temos nada haver com isso?
Manifestantes deram uma aula de incivilidade ao fecharem uma das mãos da ponte provocando retenções e atrasos para os cidadãos das duas cidades que têm compromissos e responsabilidades. Protestar é um direito, manifestar-se também, a causa é justa, agora o exercício de um direito não pode lesar os direitos dos demais, fazer isso é exercer um direito com arbitrariedade e desrespeito, principalmente quando os direitos lesados são mais valiosos, como é o direito à vida. Imaginem se alguma ambulância estivesse precisando atravessar a ponte e por causa da manifestação atrasou o socorro em 15 ou 20 minutos? Esse tempo, que parece pouco, pode significar a diferença entre viver ou morrer. Da próxima, sejam mais civilizados, comuniquem às autoridades com antecedência suas manifestações e no caso de ocuparem vias com faixa dupla no mesmo sentido, deixem a segunda via livre.
quem ve isso pensa realmente que são sem-terras. certo seria quando fechassem a ponte causando transtornos chamar a PRF com as viaturas e descer a ripa nesse bando de desocupados.
Na proxima pulem da ponte pra chamar mais atenção!
Sou sensível a causa do MST, mas, coibir o direito de ir e vir dos outros cidadãos é no minimo inconstitucional. Impedir o tráfego da ponte é um ato antipatizado, perigoso e estressante. Ao invés de atrair o apoio da sociedade deixa-lhe indignada. O MST deve repensar sua estratégia.
A maioria da população é antipática a esse tipo de movimento, que sobrevive subsidiado pelo Governo. Conheço várias pessoas assentadas, que vivem em áreas de mais ou menos 3 ha, que não dá para produzir nada. Nenhum dos que eu conheço fazem parte do movimento original, todos compraram a terra do colega invasor, mas se consideram assentados. Vivem basicamente de ajuda do governo, conheço 2 que arrendam a terra para vizinhos. Ora, um assentado que arrenda terra??? Só a reforma agrária do nosso MST…
E vai ser assim sempre. Uma organização desorganizada…Qd vai ter fim?
é engraçado como nós temos a mania de julgar os outros de forma preconceituosa! O MST luta por uma causa justa, e o abril vermelho é um ato de maiores manifestações dos mesmos, falamos mal dos movimento sociais, porque tivemos o direito a um emprego e ter o que comer na nossa mesa, ninguém reclama do governo que exclui a classe trabalhadora e outras classes baixas, se todos nós lutássemos por um país mais justo, não veríamos tanta corrupção, o fato é como dizia Milton Santos “a classe média não busca direitos, mas sim privilégios” em vez de chamar os manifestantes de desocupados procuremos ver o quanto são excluídos, é justo o país ser um dos maiores exportadores de alimentos, enquanto milhões passam fome diariamente? Vivemos numa sociedade dominada por uma minoria, e isso acontece porque quem “está de fora” não percebem que aqueles que manifestam são mais uns em busca de um direito garantido em constituição e a qual são excluídos! quando o MST fecha a ponte é exatamente para mostrar a sociedade que o problema existe!
Será?