Um trabalho científico feito em parceria entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Instituto de Tecnologia e Pesquisa da Universidade Tiradentes (ITP/Unit) foi premiado em um congresso em Lima, no Peru. O trabalho, intitulado “Fauna Parasitária e Variabilidade Genética de Prochilodus Argenteus Spix & Agassiz, 1.829 Cultivados no Rio São Francisco, Sergipe, Brasil” venceu o concurso de pôsteres do 3º Congresso Internacional de Parasitologia, realizado este mês.
O trabalho financiado pelo Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Capes/Procad) e apresentado por Alessa Caroline Pedrosa de Vasconcelos, aluna de mestrado da Unit, demonstrou que as linhagens do peixe Prochilodus argenteus – nome científico do Curimatã – produzidas artificialmente no Baixo São Francisco necessitam de seleção genética para se tornarem mais resistentes a parasitas.
Essa espécie, também conhecida como Xira, é amplamente cultivada em lagoas e viveiros. Por isso, é frequentemente encontrada em feiras livres e faz parte da alimentação das comunidades ribeirinhas.
A Codevasf apoiou a pesquisa fornecendo material coletado no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume, em Neópolis, que foi em seguida analisado pelo ITP. Ana Helena Gomes, chefe da unidade e uma das coautoras do trabalho premiado em Lima, ressaltou a importância social, econômica e ecológica do projeto. “Estamos no caminho certo, trabalhando com entidades parceiras e viabilizando trabalhos de interesse social que não seriam possíveis de serem realizados sem essa cooperação”, declarou. As informações são da assessoria.