Ainda contestada por ambientalistas e sociólogos, a transposição do Rio São Francisco já está proporcionando impacto na economia do Sertão pernambucano.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, as obras do eixo leste da transposição, concentradas na área dos municípios de Custódia e Sertânia, devem empregar, até dezembro, cerca de 8.000 pessoas, com prioridade para os trabalhadores oriundos da própria região.
As obras já vêm sendo executadas desde fevereiro deste ano. Por enquanto, estão empregados apenas nos lotes 11 e 12, dois dos seis que fazem parte do eixo leste, 834 trabalhadores. Cerca de 500 são do Sertão mesmo. A previsão é de que seja investido aproximadamente R$ 1,4 bilhão apenas no eixo leste, que deverá ser concluído até dezembro de 2010.
A transposição, projeto do governo federal datado da época do Segundo Império, visa a captar 1,4% da vazão total do Rio São Francisco, o mais importante da região. A justificativa é irrigar o semi-árido do Nordeste e, com isso, apoiar o desenvolvimento da agricultura local. O trabalho está dividido entre os eixos norte (cerca de 400km) e leste (aproximadamente 220km).
Desde que teve sua discussão retomada pelo primeiro governo Lula, o projeto cercou-se de polêmica. Estudos indicam o risco de reduzir a biodiversidade das águas do rio, além de tirar o emprego da população nas regiões desapropriadas. Por enquanto, porém, o efeito vem sendo considerado positivo na região. “Só não trabalha quem não quer aqui. Temos quatro hotéis e cerca de 200 leitos, mas todos estão lotados. Dois estão sendo construídos”, atestou o prefeito de Custódia, Neemias Gonçalves Lima (PSB).
esse cabra ta querendo coisa grande…
se nao for senador FBC vai ser vice de eduardo…
veja so o que digo agora.
carlos brito,anota ai…FBC VAI SER VICE DE EDUARDO!
Enquanto isso… com as obras de revitalização do Rio São Francisco, do saneamento básico das cidades ribeirinhas… A mão-de-obra e os materias são todos oriundos de FORA da região, a empreteira chega, trás todo seu pessoal, trás todo o material, faz a obra e cai fora.
Não deixa nada na cidade, a não ser a obra mesmo.
E se ninguém fiscalizar eles fazem de qualquer jeito, sem vistoria.
Vide Sento-Sé, Juazeiro, Sobradinho, etc.