A União Brasileira de Municípios (Ubam), enviou documento ao Palácio do Planalto, expondo a gravíssima situação das prefeituras e pedindo um repasse emergencial de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), para serem creditados no próximo dia 10 de fevereiro. O objetivo é atenuar o descontrole financeiro que enfrentam as 5.564 prefeituras de todo país, tendo em vista a crise econômica e as baixas significativas nas transferências constitucionais, as quais registram uma diminuição em torno de 30% em relação a 2015. A situação pode gerar uma demissão de nada menos que 100 mil servidores em todo o país, segundo a entidade.
O presidente da Ubam, Leonardo Santana (foto), frisou que os municípios enfrentam o pior momento de sua história, com o agravamento de uma crise que não começou agora, mas que vem atingindo os menores entes da federação há mais de 10 anos. “Desde o lançamento de programas de desoneração fiscal, que serviram para beneficiar as grandes indústrias, o caos administrativo chegou às prefeituras municipais, que perderam mais de R$ 120 bilhões”, informou.
No documento enviado a presidente Dilma, a Ubam lamenta a grande falha do governo da União na condução do pacto federativo, permitindo o desmantelo da máquina administrativa municipal e sua impotência frente as demandas crescentes na saúde, educação e bem-estar da população, aumentando significativamente os índices de pobreza absoluta, marginalidade e violência generalizada entre os mais jovens.
“A maioria dos pequenos municípios teve suas contas zeradas por saques atribuídos ao INSS, causando um verdadeiro ‘tsunami’ nas contas públicas, obrigando prefeitos a demitirem, diminuírem o horário de atendimento a população, paralisado obras, deixando de pagar contas de água e luz, além de muitos não terem como repassar o duodécimo das câmaras municipais. Isso é uma vergonha nacional para o governo da União”, declara Santana.
Reeleição ameaçada
Ele garantiu também que centenas de prefeitos estão a ponto de não disputarem a reeleição e nem participarem do processo eleitoral, por entenderem que a prefeituras se tornarão ingovernáveis, “fazendo com que homens sérios que ingressaram na política, saiam endividados e doentes, devido ao estresse da função e a incapacidade financeira de atender os mais carentes“. As informações são da assessoria. (foto/divulgação)
País perdido. Esse acéfalos, petistas, fazem uma cagada para tapar a outra. No final todos já sabem o resultado; Desemprego, inflação, alta nos impostos, juros..
Demitir 100 mil servidores ou 100 mil cargos comissionados? Servidores públicos CONCURSADOS não podem ser demitidos.
Quem disse que servidores públicos concursados não podem ser demitidos? em caso de ultrapassar o limite constitucional, existem regras para que os servidores sejam demitidos.
Se forem cargos comissionados e gratificados, nada mais racional do que uma redução destes que só servem para cabo eleitoral e inchar a máquina pública! Tem prefeituras por aí que só servem para cabides de emprego!