Em virtude da crise financeira e social causada pelos efeitos da seca no Nordeste, principalmente na Bahia, onde 223 municípios já decretaram situação de emergência, muitos prefeitos, pressionados pela falta de recursos para combater a seca e ajudar o povo na busca de água e alimento e ao mesmo tempo realizar os festejos juninos, tomaram a decisão de adiar ou diminuir os dias de festa.
Até esta quinta-feira (10), 20 municípios já cancelaram as festas e 17 diminuíram a programação. O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), alerta aos prefeitos que, “neste momento é preciso agir com cautela e coerência. Sabemos da tradição dos festejos juninos em nosso estado, mas também sabemos e vivemos a angustia do povo sertanejo que sofre com a pior seca dos últimos 30 anos. Sei que estamos em ano eleitoral e o cancelamento das festas pode prejudicar, mas pior ainda é fazer as festas num momento de sofrimento do povo. Por isso, decidam junto com o povo e sejam coerentes”.
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA) publicou um decreto orientando aos gestores que os gastos com os festejos juninos não podem ser maiores do que os praticados em anos anteriores, assim como devem levar em consideração os recursos financeiros em caixa, para que os festejos não prejudiquem a ação de combate a seca.
Para dar exemplo aos gestores que vivenciam o dilema de realizar os festejos ou não nestes tempo de seca, o prefeito Luiz Caetano, mesmo governando uma cidade fora do eixo da seca, diminui o tradicional “Camaforró” para três dias. “Eu não poderia agir diferente. É preciso dar exemplo daquilo que estamos falando. Por isso tomei essa decisão no meu município”.
Na região Norte da Bahia os festejos já foram cancelados nas cidades de Pindobaçu, Casa Nova, Filadélfia, Miguel Calmon, Canudos e tiveram os dias reduzidos nas cidades de Senhor do Bonfim, Paulo Afonso, Euclides da Cunha, Irecê e Campo Formoso.
O baiano é acima de tudo um adorador do carnaval! Pergunta-se: por que não houve redução dos recursos empregados no carnaval?
Essa redução em festa é por demais importante, já que a Bahia não tem tradição em fazer boas festas de São João.
Agora, aqui em Petrolina a festa do São João será mais barata do que a do ano passado. O Prefeito Julio Lóssio conseguirá ou já conseguiu muito patrocinadores para fazer o MAIOR SÃO JOÃO DO BRASIL.
PELO QUE SE SABE QUASE TODA POPULAÇÃO NORDESTINA É DESCENDENTE DE PEQUENOS AGRICULTORES ORIUNDOS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO. VÁ NO INTERIOR DE PETROLINA E VEJA SE VOCÊ SE SENTE BEM VENDO O POVO SOFRENDO PELA FALTA DE ÁGUA. VENDO SEUS ANIMAIS MORRENDO DE FOME, O POVO PASSANDO SEDE. DANCE NUMA FESTA DESTA E DIGA PASSOU A NOITE BEM. SÓ SE FOR SEM CORAÇÃO.
O prefeito Julio Lóssio, rebateu bem as criticas e falas com relação a realização do São João. A verba para quem não tem conhecimento não é retirada do caixa da prefeitura, a não ser que o prefeito queira, e sim, de um fundo cultural. A verba já vem para a realização de festas, eventos que a prefeitura queira programar. Portanto, se o prefeito não quiser usar a verba para esse fim, até pode, mas ele vai ter que justificar onde enfiou essa grana. Aí é onde está o pois… pois… do prefeito.
PETROLINA É PETROLINA E NÃO PODEMOS FAZER COMPARAÇÃO COM CIDADES PEQUENAS DA BAHIA, SEM TRADIÇÃO NO SÃO JOÃO….ACERTA JULIO AO DEFENDER O SÃO JOÃO.
concordo!! não dá pra comparar Petrolina com as cidades pequenas do sertão baiano!!!
que nossos irmãos baianos venham aproveitar nosso são joão . . . é mais dinheiro pra nosso município!!!
os festejos de 13 de maio da cidade de ponto novo foi cancelado por que nao fala ai? ponto novo ta mesmo esquecido viu!!!