O líder da bancada de oposição na Casa Plínio Amorim, vereador Paulo Valgueiro (PMDB), evitou adiantar sobre o futuro político do amigo pessoal e aliado político Julio Lossio (PMDB). O ex-prefeito de Petrolina, conforme Valgueiro, retornará à cidade na próxima semana, após seis meses fazendo cursos de especialização na Inglaterra e Estados Unidos.
Embora tenha garantido que o ex-prefeito vinha se inteirando sobre o cenário político-administrativo de Petrolina por meio de blogs e sites de rádios locais, Valgueiro deixou para Lossio responder às especulações sobre 2018. Mas uma coisa ele assegurou. A liderança do ex-prefeito, consolidada após duas vitórias marcantes em Petrolina contra o PSB e a máquina do Governo de Pernambuco (em 2008 e 2012), que tinha à frente Eduardo Campos, o credencia a entrar na disputa do ano que vem para uma vaga na Assembleia Legislativa ou no Congresso Federal.
“Eu o considero uma liderança em ascensão. Julio conseguiu derrotar o que tinha de mais forte em Petrolina, quando Eduardo Campos estava vivo e no auge de sua convivência política. Ele hoje tem condição de disputar qualquer cargo que o partido em que esteja possa colocar à disposição”, pontuou o vereador.
Valgueiro ressaltou, no entanto, que esses assuntos deverão ser tratados pelo próprio Lossio e seu grupo político, no momento certo, inclusive com a imprensa. Antes disso, o vereador afirmou que o ex-prefeito, quando chegar, quer primeiro matar a saudade da família e rever amigos e correligionários. “Quem tem tempo, não tem pressa”, completou.
PMDB
Sobre a permanência de Lossio no PMDB – legenda do presidente Michel Temer, denunciado ontem (27) por corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot -, Valgueiro também preferiu não fazer previsões. “Teremos tempo de conversar com o deputado Jarbas Vasconcelos e o vice-governador Raul Henry, que são as lideranças proeminentes do PMDB no Estado de Pernambuco, e vamos conversar internamente com nosso grupo para a gente possa tomar nosso caminho. Acho que ainda é cedo para definir acomodações políticas, até porque a gente está vendo o outro grupo, que está hoje no poder, buscando um rearranjo político”, completou.
