Após ter a candidatura cassada pela Justiça, por conta de fraude eleitoral na cota de gênero na eleição de 2020, o vereador Junior Gás (Avante) recorreu da decisão que tirou seu mandato. Segundo ele, a decisão o “pegou de surpresa”.
No entanto, o juiz Elder Muniz negou o pedido de recurso. Pois, segundo ele, a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) tem efeito imediato. “Concessa vênia aos entendimentos opostos, mantenho a posição outrora externada, no sentido de que as sentenças de procedência em Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) tem aplicação imediata, notoriamente quando reconhecida a fraude que levou à eleição do impugnado, sempre de modo a dar credibilidade ao princípio da probidade e da soberania popular, afastando-se de imediato ato lesivo consistente em um mandato contaminado, constitucionalmente ilegítimo“, diz o documento.
Diante da negativa, Júnior Gás ainda poderá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) no Recife. Enquanto isso, as especulações sobre quem irá assumir a vaga deixada pelo vereador continuam repercutindo na cidade. A Justiça declarou que a decisão sobre o sucessor ainda irá passar por recontagem de votos. Só após isso haverá a diplomação.
Fora! Vá puxar saco em outro lugar. Vá da botijões para o povo, pois ninguém aguenta mais o preço do gás.