A indefinição em torno da proposta de emenda constitucional (PEC) que cria 7.343 vagas nas câmaras municipais de todo o país tem tirado o sono não apenas dos suplentes, mas, também, de vereadores eleitos que vão tomar posse em 1º de janeiro. Depois de a Câmara dos Deputados se recusar a promulgar a PEC, aprovada a toque de caixa pelo Senado, o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em meio ao impasse, o presidente da União dos Vereadores do Brasil (UVB), Bento Batista da Silva (PTB-PR), disse que tem recebido dezenas de telefonemas todos os dias. O novo desenho das câmaras está entre as preocupações dos políticos. “As ligações partem de suplentes e de vereadores eleitos que terão que tomar posse e estão preocupados com a composição das mesas diretoras. Todos estão ansiosos e apreensivos para que ocorra um desfecho”, disse o presidente da entidade, que está no sexto mandato.