O empresário e vice-prefeito de Santa Maria da Boa Vista (PE), José Gualberto Almeida, descartou as denúncias de integrantes do Movimento Sem Serra (MST), que invadiram ontem (14) a Fazenda Milano, da qual é proprietário.
Segundo o MST, a fazenda estaria “improdutiva” e abrigando “trabalho escravo”. Mas José Gualberto negou veementemente as duas coisas.
Primeiro disse que existem funcionários “há mais de 40 anos” trabalhando na Milano, a qual também conta com parceiros em sua gestão, o que comprova que a fazenda está em plena atividade. Depois negou a existência de trabalho escravo. “Eles podem ir ao fórum ou nas varas de trabalho que não vão encontrar uma ação contra a Milano”, garantiu Gualberto, acrescentando que já entrou na justiça para pedir a reintegração de posse da área. “Não farei acordo com esse tipo de gente”, completou.
Ontem, cerca de 1.300 famílias invadiram a Milano e as expectativas, segundo o Movimento, é de chegar a 3 mil. Outra fazenda também foi ocupada pelo MST, desta vez no N-3 do perímetro Senador Nilo Coelho, em Petrolina. (Fonte: Rádio Jornal/Grande Rio FM/foto: JC News)
Lamentável o estado de letargia em que se encontram o judiciário, governos estaduais e federal para tratar dos crimes cometidos pelo MST ao invadir propriedades privadas produtivas e repartições públicas acomodadas com destruição de patrimônio de décadas de trabalho no caso das privadas e o bem público que é de todos os brasileiros, inclusive deles MST. A fazenda milano é reconhecidamente pioneira na produção de uvas e vinhos na Região onde o mundo inteiro não acreditava. Depois dela vieram as outras e os produtores de todo tipo de frutas que não se acreditava ser possível naquela região. Leis nós temos. É crime invadir e depredar propriedade alheia. Falta o poder público enquadrar os criminosos, obriga-los a indenizar os prejuizos e imputar-lhes as penas previstas em Lei. è bom que o Supremo Tribunal de justiça se envolva na questão para também enquadrar as autoridades omissas.