Foram enterradas neste sábado (15) as três crianças e a cuidadora Margareth da Silva, de 62 anos, que morreram após o incêndio no Lar Paulo de Tarso, no Recife.
As crianças, que não tiveram seus nomes divulgados, eram um menino de 8 anos, a irmã dele, de 5, e uma menina de 9 anos.
Primeiro, foram sepultadas as crianças. Depois, Margareth foi enterrada num jazigo junto às lápides das outras vítimas.
O diretor administrativo do Lar Paulo de Tarso, Gezsler Carlos West, disse que Margareth morreu como uma “heroína”. “Na hora do falecimento, ela foi uma mártir, abraçada com um dos meninos que estão aqui do lado. E você percebe que ela estava no esforço para salvar, porque ela tinha queimaduras no corpo, tentando salvar as crianças”, afirmou.
‘Uma mulher excepcional’
Um dos netos de Margareth, Edilson Batista, contou que a cuidadora planejava se aposentar em um ano e estava organizando uma viagem com os irmãos aos Estados Unidos. Margareth tinha quatro filhos e seis netos.
Feridos
Das 13 vítimas que ficaram feridas depois do incêndio, seis crianças permanecem em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife. A informação foi confirmada neste sábado (15) pela unidade.
Ao todo, quatro pessoas, incluindo três crianças e a cuidadora Margareth da Silva, de 62 anos, morreram durante o incêndio. Por meio de nota, o HR informou ainda que o quadro de saúde é grave, porém estável. Além dessas seis crianças que estão no HR, há ainda outras sete vítimas internadas.
Local do incêndio
O Lar Paulo de Tarso foi fundado em 1991. Segundo o site oficial, a organização não-governamental (ONG) recebe crianças e adolescentes encaminhadas pelos conselhos tutelares e Juizado da Infância e Juventude.
Fonte: G1-PE