Mais de 30 cientistas do exterior – Universidade da Califórnia (EUA), Hospital Sant Michael de Toronto (Canadá), Universidade de Cambridge (Inglaterra), Universidade de Perugia (Itália) e do Brasil – UFBA, UFMG, UNB, Fiocruz, USP e Ministério da Saúde – estarão em Juazeiro para conhecer os resultados obtidos pela Biofábrica Moscamed Brasil após um ano de início e implantação do Projeto Aedes Transgênico (PAT). O Workshop Internacional do PAT será realizado nesta quarta (28) e quinta-feira (29) no Auditório Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
O objetivo é apresentar todo o relatório de atividades e conclusões para a comunidade científica nacional e internacional e gestores de saúde do Brasil e do exterior. Durante a programação serão mostradas as experiências na comunidade de Itaberaba e o início das atividades no Projeto Mandacaru I, ambos em Juazeiro. O programa é desenvolvido no Vale do São Francisco em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a empresa Oxitec, com o apoio do Governo da Bahia, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SESAB) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), por meio do Inovatec.
De acordo com o diretor da Moscamed, Aldo Malavasi, o evento tem significativa relevância científica e tecnológica. “Não só para o estado da Bahia como para o Brasil, pois reunirá cientistas renomados que apresentarão e discutirão as ações e pesquisas de combate à dengue”, completou. O evento contará com tradução simultânea e terá o apoio de agências de fomento, instituições e órgãos de pesquisa como CNPq, FAPESB (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia) e National Institutes of Health (NIH), dos EUA.
Segundo Malavasi, outros países também realizaram testes com os mosquitos transgênicos, a exemplo das Ilhas Cayman e Malásia – os primeiros que fizeram uma liberação de mosquitos transgênicos, porém de forma limitada. Os experimentos realizados em Juazeiro se constituem na maior experiência mundial de liberação controlada em campo aberto com a liberação de 10,8 milhões de insetos. (da Assessoria)
só faltou dizer qual é o beneficio desses mosquitos soltos no meio ambiente!
Esses mosquitos tem a função suprimir a população de mosquitos aedes aegypti, no qual são transmissores da dengue, pois esses trangênicos foram modificados em laboratório e tem em si um gene letal, e ao cruzar com as femeas selvagem passam esse gene para os ovos que morrem ainda na fase de larvas.